A pobreza dos indígenas norte-americanos, principalmente daqueles que vivem nas reservas, tem preocupado os responsáveis pela definição de políticas indígenas e federais por mais de um século. Depois da fase de negociação dos tratados e do estabelecimento do sistema de reservas, as medidas políticas federais direcionadas à pobreza indígena vacilaram entre a assimilação cultural, a urbanização forçada e a privatização dos bens, por um lado; ou a reorganização governamental, exploração dos recursos naturais e assistência social, por outro. Nenhum desses intentos igualou a situação dos indígenas norte-americanos com o resto dos Estados Unidos. Os indígenas norte-americanos e os nativos do Alaska têm sido a camada social mais pobre dos norte-americanos por décadas.
Recentemente, no entanto, muitas nações indígenas ressurgentes têm criado crescimento econômico acompanhado de desenvolvimento social e político em suas terras natais. Pela primeira vez, a renda dos indígenas nas reservas aumentou mais rápido do que a média norte-americana, sem vir acompanhada de um aumento no gasto federal. Nas décadas de 1970 e 1980, a renda dos indígenas aumentou e diminuiu à medida que orçamentos federais para os indígena vivendo nas reservas aumentaram e diminuíram. Contrastando com os anos 90, o gasto federal nos programas indígenas não mudou muito, mas a renda dos indígenas aumentou, tanto nas reservas com cassinos, quanto naquelas sem. O ritmo de crescimento da renda média nas reservas excedeu em três vezes o crescimento na renda per capita dos Estados Unidos.
Additional Information
Taylor, Jonathan B. "Determinants of Development Success in the Native Nations of the United States." The Harvard Project on American Indian Economic Development, Native Nations Institute for Leadership, Management, and Policy, The University of Arizona. Tucson, Arizona. 2008. Introduction